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Diretor: Paulo Menano

“Somos uma peça cooperante entre a escola, o aluno e a família”


Quem o diz é Ana Roque, Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres (APEE- AEFA), que ao longo desta entrevista nos fala sobre a direcção, actividades e eventual recandidatura da direção que lidera.

O que é a APEE- AEFA?
A APEE- AEFA é um grupo de pessoas constituído por pais e/ou encarregados de educação do Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres que junta e se move em prol dos interesses dos alunos no contexto escolar fazendo um ele de ligação entre as partes envolvidas.

Quando foi eleita a atual direcção e quem a compõe?
A actual direcção foi eleita em outubro de 2017 para um mandato de dois anos. Para além de todos os pais e/ou encarregados de educação que connosco cooperam, e cujo empenho agradeço, a direcção é composta por quatro elementos que decidiram criar uma lista e foram eleitos. Eu desempenho as funções de presidente da Associação; o cargo de vice-presidente é assumido pela Sofia Esteves; o de tesoureira pela Margarida Antunes e, finalmente, o de secretária pela Sónia Gomes.

Qual é o papel da Associação?
No fundo, somos uma peça cooperante entre a escola, o aluno e a família. Ao longo deste mandato tem sido nossa preocupação o bem-estar dos alunos em contexto escolar. Acreditamos que quando os alunos se sentem bem e motivados no meio escolar o seu aproveitamento é superior. Claro que o apoio que os pais e/ou encarregados de educação lhes prestam também. Nesse sentido, escola, associação e pais/encarregados de educação trabalham em conjunto para que o desempenho escolar e o ambiente em que vivam seja o mais propício ao seu desenvolvimento.

Que actividades têm vindo a realizar?
Embora estejamos presentes em todas as actividades da escola, o papel da associação nem sempre é visível. Participamos em muitas actividades que nem sempre têm a visibilidade ou a notoriedade que gostaríamos, mas que são parte importante do nosso plano de actividades ou na missão que temos de trabalhar em prol do bem-estar do aluno. Nesse sentido, temos vindo a participar em reuniões de trabalho, saraus, acções de formação, organização de workshops, colaboramos e ajudamos na organização/planificação de visitas de estudo, participamos na festa de natal e construção da respectiva árvore, entre muitas outras iniciativas. Para além disso, estamos representados no Eco-escolas e no Conselho Geral das escolas, onde participamos na tomada de decisões estruturantes.

De todas as acções/atividades realizadas existem algumas que tenham sido mais importantes?
Todas elas foram ou são importantes na valorização da família e da APEE no contexto escolar. No entanto, algumas acabaram por se destacar seja pela importância que assumiram junto dos pais ou junto dos alunos. Por exemplo, no ano passado realizámos um curso para pais e encarregados de educação de adolescentes intitulado “Comunicar em Família”; também assinalamos o Dia Internacional da Família com o workshop “Sobre o mundo das especiarias”, uma iniciativa que decorreu na Biblioteca Municipal a 18 de maio numa organização conjunta da APEE, da Confraria da Urtiga e o CLDS 3G Fornos de Algodres. E não menos importante, realizamos a 1ª Feira de Partilha de Manuais Escolares Usados para alunos do 7º ao 12º ano.

De que vive a Associação?
Essa é uma questão delicada. A APEE- AEFA vive exclusivamente das quotas que são pagas anualmente pelos pais e/ou encarregados de educação. A verdade é que nem sempre esse pagamento é efetuado e isso acaba por nos limitar um bocadinho em termos de organização de mais e melhores actividades.

Que balanço fazem deste mandato?
O balanço é extremamente positivo. Perceber que fazemos algo em prol dos nossos filhos, dos nossos alunos é gratificante. Por exemplo, em determinada altura alguns pais levantaram algumas questões relativamente ao refeitório, nomeadamente quanto à qualidade das refeições. A Associação decidiu fazer visitas à cantina onde íamos almoçar e, posteriormente, procedíamos à elaboração de respetivos relatórios com ações de melhoria e que, prontamente, a escola sempre acolheu. No entanto, sempre constatamos que as refeições eram aceitáveis.

Tencionam recandidatar-se?
O trabalho que temos vindo a fazer é gratificante e sentimos, quer por parte dos pais quer dos alunos, o reconhecimento pela dedicação que temos tido. Por outro lado, gostaríamos de sentir mais proatividade por parte de alguns pais no desenvolvimento de determinadas actividades. A recandidatura não está posta de parte, no entanto, a rotatividade é importante e estamos disponíveis para “passar o testemunho” a quem o desejar. Gostaríamos muito que outras listas surgissem em Outubro deste ano para que, precisamente, a Associação possa ter novas pessoas à frente da direcção.

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