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Projeto de Seia vence primeira bolsa de investigação sobre osteoporose em Portugal


“Osteoporose: Influência do estilo de vida no pré e pós-diagnóstico em utentes da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Seia” é o projeto vencedor da primeira edição da bolsa sobre osteoporose em Portugal, e vai receber 10 mil euros. Para a sua execução, este projeto está dependente de uma colaboração entre a Unidade Local de Saúde da Guarda (ULS Guarda), a Universidade de Coimbra (FCTUC) e o Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS).

A primeira bolsa de investigação sobre osteoporose foi entregue no Centro de Congressos de Vilamoura, no Algarve, no passado sábado, 4 de maio. O prémio, no valor de 10 mil euros, distinguiu o projeto “Osteoporose: Influência do estilo de vida no pré e pós-diagnóstico em utentes da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Seia”, considerado pelo júri um projeto interdisciplinar sobre a influência do estilo de vida no pré e pós-diagnóstico da doença.
Segundo a equipa vencedora, o principal objetivo do trabalho é “estudar a influência do estilo de vida no aparecimento de osteoporose e na evolução da patologia após o diagnóstico” em doentes inscritos na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Seia. “O interesse desta investigação assenta no facto de se pretender estudar, integrar e correlacionar um amplo espetro de informação sobre o pré e o pós diagnóstico de Osteoporose, obtida a partir de duas figuras essenciais, isto é, dos dois principais “atores” com relevo neste contexto: o doente e o médico”, adianta a fonte, em comunicado.
Aquando da ida à consulta de Medicina Geral e Familiar (MGF), os doentes com osteoporose diagnosticada são convidados a participar no estudo, tendo de responder a dois questionários e a submeter-se a uma entrevista. A seleção de Seia, distrito da Guarda, como local de estudo prendeu-se com determinadas características ambientais, socioeconómicas e demográficas deste meio que suscitaram um particular interesse no contexto da investigação em curso. Entre elas contam-se “a elevada altitude, o clima rigoroso, a acessibilidade condicionada por redes viárias deficitárias e por uma muito fraca oferta de transportes públicos, meios de subsistência muito ligados à pastorícia, assim como visíveis características de interioridade”, entre outros, enumeram os vencedores do projeto.
Para a sua execução, este projeto está dependente de uma colaboração entre a Unidade Local de Saúde da Guarda (ULS Guarda), a Universidade de Coimbra (FCTUC) e o Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS).
A bolsa foi criada pela Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR), a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (SPODOM) e a Associação Nacional contra a Osteoporose (APOROS).

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