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Diretor: Paulo Menano

O GIP “tem funcionado com um grande estímulo à contratação”


A formação tem contribuído para um fomento à contratação em Fornos de Algodres e, consequente, desenvolvimento da economia local. Sofia Saraiva, Animadora do Gabinete de Emprego e Inserção Profissional (GIP), fala-nos do que mudou desde a chegada deste gabinete a Fornos de Algodres.

Falar da APSCDFA é também falar de ofertas formativas. De que forma a formação se tem reflectido, por exemplo, ao nível da inserção no mercado de trabalho no concelho?
A formação assume também, a par das outras valências, uma grande expressão ao nível dos serviços prestados pela Associação com excelentes resultados obtidos graças à parceria do GIP com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
A verdade é que as empresas fecham, as pessoas vão para o desemprego e se não criarmos condições para contrariar esta tendência estaremos cada vez mais desertificados. Numa fase inicial, o gabinete capta pessoas para a formação, onde adquirem novas capacidades e conhecimentos e, posteriormente, presta apoio ao nível da inserção no mercado de trabalho, nomeadamente através das medidas pelas quais os formandos possam estar abrangidos ao nível de apoios à contratação. No que se refere à inserção propriamente dita, não nos podemos esquecer que estamos num concelho com muitas fragilidades em termos económicos e daí a importância da formação em todo este processo.

Quais as vantagens de ter o GIP em Fornos de Algodres?
O gabinete em muito beneficia a população, uma vez que não havendo transporte para se deslocarem aos serviços centrais, no GIP acabam por conseguir resolver grande parte dos seus problemas, quer ao nível das informações ou mesmo da concretização das medidas.
No gabinete, prestamos esclarecimentos sobre as medidas e incentivos existentes à contratação, mas também ao nível do auxílio no preenchimento de formulários. Somos também uma ponte de ligação entre a empresa e o candidato. Ao longo destes quatro anos de existência, temos conseguido fazer um acompanhamento muito próximo junto das entidades empregadoras e do candidato, o que é muito vantajoso para ambas as partes. Nesse sentido, os objectivos do gabinete são largamente compridos e tem funcionado com um grande estímulo à contratação em Fornos de Algodres. Ainda que o tecido empresarial do nosso concelho seja maioritariamente de índole familiar, as entidades empregadoras acabam por contratar, tendo em conta o trabalho que temos feito no que se refere à divulgação dos estímulos e das medidas de apoio à contratação.

Quantas pessoas frequentam actualmente planos formativos?
Em fevereiro houve uma majoração no valor das bolsas de formação a concelhos flagelado pelos incêndios de 2017 e, desde então, a formação disparou. Atualmente, temos cerca de 140 pessoas de Fornos de Algodres, Mangualde e Celorico da Beira a frequentar acções formativas. Este aumento do número de formandos acaba por se reflectir também no comércio local: se as pessoas ganham dinheiro, gastam dinheiro e isso vem dinamizar a economia no concelho.

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