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Álvaro Amaro considera “justa” a decisão de a Guarda receber a Cimeira


O presidente da Câmara Municipal da Guarda considera que a realização da cimeira luso-espanhola de 2019 na cidade mais alta de Portugal é uma decisão “inteiramente justa”.

“É uma decisão inteiramente justa, face àquilo que a Guarda tem desenvolvido e tem afirmado e que eu próprio tenho reafirmado, como a cidade que está equidistante entre Lisboa e Madrid”, disse o presidente da autarquia no seguimento do anuncio do primeiro-ministro, António Costa, durante a conferência de imprensa no final da 30.ª cimeira bilateral, em Valladolid, Espanha.
Segundo Álvaro Amaro, a Guarda, pelo seu posicionamento geográfico, “tem que ser um espaço do território português a valorizar na conquista do mercado ibérico”.
“Foi exatamente essa a estratégia que nós desenvolvemos. Recordo que neste momento fazemos o segundo maior certame ligado ao turismo em Portugal – e é ibérico -, a Feira Ibérica de Turismo, recordo o nosso posicionamento estratégico, recordo as nossas ligações com a Universidade de Salamanca, através do Centro de Estudos Ibéricos”, disse. No entanto, para o autarca, a realização da cimeira luso-espanhola de 2019 na cidade “torna-se ainda mais justa” porque será também “um reconhecimento do Estado Português a uma cidade, a uma região, que deu tanto ao país quando viu sair muitos dos seus filhos para outras paragens”. Após referir que a Guarda “foi uma cidade e um distrito autenticamente sangrado pela emigração”, Álvaro Amaro admitiu que “há gestos que a política tem que ter, de grande reconhecimento e de grande gratidão para com as suas gentes”.
Recorde-se que esta decisão foi tomada em apenas uma semana. Na semana passada, o presidente da Câmara Municipal da Guarda escreveu ao primeiro-ministro a sugerir que a cimeira luso-espanhola de 2019 fosse realizada naquela cidade. “E, por isso, só temos que estar satisfeitos e agradecidos ao primeiro-ministro de Portugal e naturalmente ao Governo de Espanha que terá acolhido a sugestão do Governo Português, a quem agradecemos o ter compreendido as nossas razões, e terem decidido que a próxima cimeira ibérica seja, em junho de 2019, na Guarda”, o chefe do executivo da Guarda.

 

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