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PSD da Guarda afirma que Deputado do PS “esteve-se nas tintas para o distrito” numa dura crítica ao partido


A Comissão Politica Distrital do PSD acusa um Deputado do PS, sem nunca referir o seu nome de “desplante descomunal”, a quem acusam de fazer uma “política que cheira a mofo” acrescentando ainda que “esteve-se nas tintas para o distrito”.

Os Sociais-Democratas afirmam que “nunca ninguém ouviu uma intervenção de relevo na AR do autor destas palavras a puxar pelo Interior e pela região”. Criticam a “política no século passado” desenvolvida pelo PS distrital e seus representantes na Assembleia da Republica.

O Partido Social Democrata (PSD) emitiu um comunicado onde crítica uma coluna de opinião do Deputado do PS em jornal regional, considera que “com este primário cinismo e hipocrisia, que se fazia política no século passado. Agora, essa política é um perigo para a democracia e põe os territórios e os interesses das pessoas a pão e água”.

A missiva tem vários destinatários, os deputados do PS eleitos pelo círculo eleitoral da Guarda para a Assembleia da Republica e a Direção da Federação Distrital do PS Guarda.

A Comissão Política Distrital do PSD da Guarda considera que o “deputado eleito pelo PS Guarda para a Assembleia da República (há uma outra deputada que não se dá conta!), que ninguém ouve ou vê construir nada enquanto parlamentar, virou colunista vergasteiro do PSD Guarda e dos presidentes de Câmara eleitos sob a sua sigla”. “Incapaz de fazer uma autocrítica sobre a sua irrelevância, atira-se aos outros como ‘gato a bofe’. Nem a Ministra da Coesão Territorial do seu governo, a quem chama ‘bombo da festa’, é poupada ao trauliteirismo do ‘quem se mete com o PS leva’”, referem os Sociais Democratas da Comissão Politica Distrital da Guarda.

“O mais dramático neste seu furor de ‘sniper’, é o supremo cinismo e hipocrisia de quem, fazendo disso uma sua arte, afirma candidamente que nunca teve feitio para lidar com cinismo e hipocrisia… É preciso ter um desplante descomunal para se escrever tal aleivosia sem rir nem corar de vergonha”.

“Acha o senhor deputado que neste plano de resiliência e recuperação, todos devem ‘puxar para o mesmo lado’. Pois, bem prega Frei Tomás, ‘olha para o que ele diz, não olhes para o que ele faz’. É muito triste levantar a voz com este cliché, quando se pratica exatamente o contrário. Nunca ninguém ouviu uma intervenção de relevo na AR do autor destas palavras a puxar pelo Interior e pela região” refere o PSD Distrital.

“Nunca ninguém o viu a puxar pelo Governo para inverter as medidas anémicas para o nosso distrito. E nunca ninguém soube que já puxou junto do Dr. Costa pelo ‘porto seco’ da guarda, pela ‘plataforma ferroviária’, pela construção dos IC’S, pelo não encerramento de postos da GNR, pela edificação do Pavilhão 5 do Hospital da Guarda, pelo reforço dos meios do Hospital de Seia, ou por qualquer investimento com significado nestas nossas terras. Enfim, uma nulidade!“, criticam os Sociais-Democratas da Guarda.

“E não menos grave é que esse senhor deputado, quando foi convidado pelo deputado do PSD para discutir na Guarda projetos de relevo para se reivindicarem do Governo no plano de resiliência que então se preparava, puxando para o mesmo lado, faltou, quis virar as costas a uma reflexão conjunta, não puxou para lado nenhum e esteve-se nas tintas para o distrito”.