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Portugal pode adoptar processo “inovador” para fixar habitantes no Interior


Segundo o secretário de Estado da Valorização do Interior, João Catarino, Portugal pode adotar uma medida que financia uma curta estadia a quem quiser conhecer as regiões com baixa densidade populacional e aí instalar-se, à semelhança do que existe em França.

João Catarino está em Lyon, França, com uma comitiva da Comunidade Intermunicipal de Coimbra, incluindo 19 eleitos municipais, para conhecer as medidas implementadas pela região de Auvergne-Rhone-Alpes para travar a desertificação do território.
O governante português deu esta região francesa como “um exemplo de sucesso na Europa e no mundo” na atração e fixação de novos habitantes. “Esta região tem um processo em que se abre um concurso para receber pessoas que se queiram mudar para o território. A região financia durante três dias a estadia dessas pessoas. Durante esses três dias é apresentada a região, os empresários e as oportunidades de emprego”, afirmou o secretário de Estado em declarações à Lusa, indicando que a taxa de fixação de quem participa é de “cerca de 20% passados três anos”.
“É um processo inovador que não temos em Portugal, mas que vamos acompanhar de perto, porque produz efeitos e acho que o podemos replicar porque é mais uma forma de tentarmos captar pessoas para os territórios de baixa densidade populacional”, considerou João Catarino. Para o secretário de Estado, esta é uma possível resposta ao maior entrave identificado na fixação de novos habitantes no Interior de Portugal.
“A maior dificuldade é as pessoas não experimentarem. Há uma ideia errada, que foi construída ao longo dos anos, e as pessoas devem experimentar para saber que esses territórios oferecem oportunidades e uma enorme qualidade de vida”, defendeu João Catarino.

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