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Diretor: Paulo Menano

Plataforma A23 e A25 considera “insultuoso afirmar que cidadãos beneficiam com novo regime de portagens”


A Plataforma de Entendimento para a Reposição das Scut na A23 e A25 considera ser “insultuoso” afirmar que os cidadãos da Beira Interior irão beneficiar com mais emprego e oportunidades com o novo regime de portagens. A afirmação surge no seguimento do anúncio de redução de 25% nas portagens para veículos de mercadorias de empresas sediadas em territórios de baixa densidade.

“A Plataforma Pela Reposição das Scut considera ainda insultuoso realçar que os cidadãos, neste caso da Beira Interior, irão beneficiar com mais emprego e mais oportunidades”, refere aquela estrutura em comunicado. A afirmação surge no seguimento do anúncio do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, da redução de portagens para o transporte de mercadorias nas antigas Scut e um desconto adicional de 25% para as empresas dos territórios de baixa densidade.
A Plataforma adianta que o argumento do ministro das Infraestruturas de que reduzir portagens para os veículos de mercadorias com um desconto adicional de 25% para empresas sediadas em territórios de baixa densidade vai levar à fixação de empresas, naqueles territórios, “é destituído de qualquer fundamento económico”.
“Esta Plataforma, representante da sociedade civil, revela que só o desconhecimento da situação em que os residentes vivem na região em que são obrigados a pagar para circular (pela inexistência de alternativas) permite este tipo de comentários sem nexo”, sustentam. Perguntam ainda se agora os turistas vão passar a visitar a Serra da Estrela em veículos comerciais para terem uma redução nas portagens ou se um trabalhador para trabalhar vai ter que adquirir uma viatura comercial a partir de agora.

Recorde-se que a Plataforma integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.

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