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Paralisação de médicos sem impacto no hospital da Guarda


Os utentes do Hospital Sousa Martins, na Guarda, não sentiram os efeitos da greve que, na Unidade Local de Saúde, registou esta quarta-feira uma adesão de 15%, no caso dos médicos, e de 16%, em relação aos enfermeiros.

Fonte da administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda revelou que no turno das 00:00 às 10:00, nos dois hospitais (Guarda e Seia), nos 13 centros de saúde e na unidade de saúde familiar da Guarda, “dos 191 médicos escalados aderiram à greve 28” e “dos 275 enfermeiros escalados estão 45 em greve”. Em relação a percentagens, a ULS aponta, para os médicos “uma adesão que ronda os 15%” e para os enfermeiros 16%.
Rui Paixão, do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), disse à Lusa que, no hospital da Guarda, no turno das 08:00 às 16:00 a adesão dos enfermeiros à greve “é de 23%” e três serviços estão com uma adesão de 100% (Medicina A e B e Psiquiatria).
Segundo o sindicalista, no hospital da Guarda “não foram afetadas cirurgias porque estão a ser cumpridos os serviços mínimos decretados”.
O segundo dia da greve dos médicos foi convocado pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e a greve dos enfermeiros foi convocada pelo Sindepor.
Cada uma das classes profissionais tem reivindicações específicas, mas tanto médicos como enfermeiros argumentam que lutam pela dignidade da profissão e por um melhor Serviço Nacional de Saúde (SNS).

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