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Designação de Américo Rodrigues para DGArtes publicada em Diário da República


A designação do antigo diretor do Teatro Municipal da Guarda Américo Rodrigues para diretor-geral das Artes, em regime de substituição, enquanto decorre o concurso para o cargo, já foi publicada num despacho do Diário da República.

O despacho n.º 2413/2019 vem publicado no Diário da República n.º 49/2019, Série II, assinado pela ministra da Cultura, Graça Fonseca, que lhe delega – e com a possibilidade de subdelegar – os poderes necessários para a prática de vários atos inerentes ao cargo.
O Ministério da Cultura tinha anunciado a 08 de fevereiro a nomeação de Américo Rodrigues em substituição de Sílvia Belo Câmara, cerca de duas semanas depois de ter anunciado – e poucas horas depois anulado – a nomeação de Susana Graça como nova diretora-geral das Artes.
“Já depois de ter sido emitido esta tarde um comunicado a anunciar que Susana Graça seria a nova diretora-geral das Artes a partir de 1 de fevereiro, a ministra da Cultura tomou conhecimento de que existe um processo judicial em curso, movido por Susana Graça contra o organismo que iria dirigir”, justificou na altura o ministério, em comunicado. O concurso público para o cargo de diretor-geral das Artes foi aberto a 31 de agosto do ano passado e encerrado a 14 de setembro, de acordo com dados disponíveis no ‘site’ da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap).
Américo Jorge Monteiro Rodrigues, 57 anos, é designado para o cargo para “acautelar o normal funcionamento organismo” da Direção-Geral das Artes (DGArtes), enquanto não for conhecido o resultado do concurso. Licenciado em Língua e Cultura Portuguesas pela Universidade da Beira Interior e Mestre em Ciências da Fala pela Universidade de Aveiro, Américo Rodrigues, nascido em 23 de maio de 1961, é poeta, ator, encenador, ‘performer’ na área da poesia sonora e programador cultural.
No início da carreira, foi animador e programador cultural na Casa de Cultura da Juventude da Guarda/FAOJ (1979-1989) e na Câmara Municipal da Guarda (1989-2005). Além disso, é um dos fundadores do coletivo Aquilo Teatro, da Associação Luzlinar e da Associação Cultural/Teatro do CalaFrio. No campo das letras, coordenou os cadernos de poesia Aquilo (1982- 1997) e foi codiretor da revista Boca de Incêndio (2004-2006), entre outras publicações.
Em 2011, foi distinguido com a Medalha de Mérito Cultural, pelo contributo para o desenvolvimento cultural da região da Guarda.

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