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Celorico da Beira e Fornos de Algodres no fundo da tabela do Rating Municipal Português


De acordo com o Rating Municipal Português (RMP) divulgado esta terça-feira, em Lisboa, o concelho de Celorico da Beira da Beira foi o menos sustentável do país em 2018, ocupando o último lugar da tabela (308). Fornos de Algodres aparece na 301ª posição.

O Rating Municipal Português (RMP), apresentado pela primeira vez esta terça-feira, aponta os municípios de Lisboa, Porto e Oeiras como os mais sustentáveis do país em 2018. Já Celorico da Beira, Góis e Alijó são os menos sustentáveis, todos com um mau desempenho na maioria dos indicadores e dimensões de análise. Fornos de Algodres aparece na 301ª posição com 5,33 pontos positivos, contra o 308 lugar e 82,94 negativos do município celoricense. Bragança e Ponte de Lima e Aveiro são os municípios médios mais sustentáveis devido a um “bom comportamento em quase todos os indicadores”, enquanto Sines é o município pequeno mais sustentável por causa de “um excelente comportamento em quase todos os indicadores (excepto o serviço aos cidadãos) “.
O estudo revela que os municípios de pequena dimensão são os que têm pior desempenho em termos de sustentabilidade, enquanto os de grande e média dimensão são globalmente mais sustentáveis, segundo os resultados divulgados em Lisboa. Trata-se de um estudo assente num modelo integrado de avaliação dos 308 municípios nacionais em 25 indicadores ponderados, que integra quatro dimensões de análise – a governação municipal, o serviço aos cidadãos, o desenvolvimento económico e social e a sustentabilidade financeira, proporcionando aos municípios e cidadãos uma matriz estratégica de intervenção e, aos decisores públicos, implicações políticas de cooperação estratégica, numa lógica supramunicipal.
Dos 308 municípios portugueses, 185 são considerados pequenos (com menos de 20 mil habitantes), 99 de média dimensão (com entre 20 mil e 100 mil habitantes) e apenas 24, de grande dimensão, têm mais de 100 mil habitantes.
As dimensões e os critérios de avaliação foram estabelecidos com a colaboração de diversas entidades, como o Tribunal de Contas, Direção-Geral das Autarquias Locais, Associação Nacional dos Municípios Portugueses e Inspeção-Geral das Finanças, agregando “elementos que estavam, até agora, dispersos”, salientou Paulo Caldas, que coordenou o estudo. Embora a análise do RMP conhecida se reporte a 2018, os autores compararam os resultados com base nos mesmos indicadores relativos ao ano de 2016.

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