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Carrazeda de Ansiães passa a integrar a Associação de Municípios do Douro Superior


A direção da Associação de Municípios de Douro Superior (AMDS), que integra dois concelhos do distrito da Guarda (Vila Nova de Foz Côa e de Figueira de Castelo Rodrigo) anunciou esta quarta-feira a inclusão de Carrazeda de Ansiães naquela entidade intermunicipal.

Com a entrada de Carrazeda de Ansiães, passa para sete o número de concelhos que integram aquela estrutura que tem o rio Douro como elemento natural comum. A AMDS passa assim ser constituída pelos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães (Bragança), bem como de Vila Nova de Foz Côa e de Figueira de Castelo Rodrigo, do distrito da Guarda.
A AMDS “trata-se de uma estrutura que integra sete municípios dos distritos de Bragança e da Guarda que se complementam fazendo a ligação entre o Alto Douro Vinhateiro (ADV) e o Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) e, com a entrada do concelho Carrazeda de Ansiães, a AMDS ganha mais coesão territorial, aumentando a sua oferta turista e economia”, explicou o presidente da AMDS, Nuno Gonçalves.
“O que importa realçar é que estes sete municípios têm objetivos muito específicos para este território, o que poderá ser o ponto de partida para a constituição de uma nova Comunidade Intermunicipal, que pode fazer a ligação entre a CIM Terras de Trás-os-Montes, CIM Douro e CIM Serra da Estrela”, vincou o também autarca de Torre de Moncorvo. “Temos de aproveitar todo o potencial turístico do Douro como via navegável, turística, vinícola e patrimonial, classificado duplamente pela UNESCO no vale do Coa e no ADV”, enfatizou Nuno Gonçalves.

Outro dos projetos, de acordo com autarca, passa por “internacionalizar” todas as estratégias de cooperação entre o território das Arribas do Douro e do Alto Douro Vinhateiro, Património da Humanidade.
“Um dos principais eixos desta estratégia intermunicipal passa pela recuperação de todo o canal ferroviário da antiga linha férrea do Sabor e que ligava Duas Igrejas, em Miranda do Douro, ao Pocinho, no concelho de Vila Nova de Foz Coa”, um projecto encarado como “uma porta de entrada” dos vizinhos espanhóis no PNDI e no ADV e ainda na Beira Alta. “É preciso criar estas pontes de ligação entre concelhos e territórios vizinhos para se poder aproveitar os fundos comunitários que estão ao dispor dos municípios para a promoção turística e ambiental conjunta de todo o rio Douro”, disse Nuno Gonçalves.

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