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Câmara da Guarda disponível para ajudar a reabrir fábrica de Famalicão da Serra


A Câmara Municipal da Guarda está disponível para ajudar a reabrir a Confama – Confeções, Lda que parou a laboração no dia 01 por falta de encomendas, cujos trabalhadores suspenderam os seus contratos de trabalho devido a salários em atraso.

O assunto foi abordado esta segunda-feira no período de antes da ordem do dia da reunião quinzenal da Câmara Municipal da Guarda. No final da sessão, o presidente da autarquia, Álvaro Amaro, disse aos jornalistas que reuniu na passada sexta-feira com a administração da empresa, a quem demonstrou disponibilidade para auxiliar no processo que vise o retomar da atividade.
Segundo o autarca, no encontro deixou claro que a autarquia fará “tudo” quanto “estiver ao alcance” para a reabertura da unidade fabril. “Eu não tenho nenhum instrumento na minha mão que não seja a persuasão. Agora, nem sempre a nossa persuasão obtém resultados”, disse, lembrando que a unidade fabricava casacos e “perdeu o cliente”. Álvaro Amaro adiantou que a autarquia não irá à “procura de clientes que precisem de casacos”, mas irá “perguntar à AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, porque tem uma rede de contactos e pode haver empresários que possam necessitar de pôr a laborar uma empresa e têm aqui uma mão-de-obra especializada”.
Prometeu ainda fazer “tudo” quanto estiver ao alcance da Câmara para manter a unidade fabril a funcionar, incluindo colaboração na elaboração de um estudo económico conducente à apresentação de um eventual processo especial de revitalização.
Os vereadores do PS, Eduardo Brito e Pedro Fonseca, também se pronunciaram sobre o assunto. No final da reunião, Eduardo Brito disse aos jornalistas que, por parte do PS, foi manifestada “preocupação” pelo fecho da fábrica de Famalicão da Serra.
“Lembrámos à Câmara que é preciso fazer todos os esforços junto da Agência Portuguesa para o Investimento e contactos com os empresários” que possam estar interessados em investir na Guarda, resumiu. Já Pedro Fonseca referiu que com o fecho da fábrica “não há forma de conseguir disfarçar o mal-estar que estas situações lançam” sobre as perspetivas futuras para o concelho da Guarda, localizado no interior do país.

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