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Diretor: Paulo Menano

Assembleia Municipal da Guarda aprova orçamento de 51,4 M€


A Assembleia Municipal da Guarda aprovou, por maioria, o orçamento camarário e as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2019, no valor de 51,4 milhões de euros, orçamento que registou um aumento de 6,1 milhões de euros relativamente ao de este ano.

Os documentos do município presidido pelo social-democrata Álvaro Amaro foram aprovados com 56 votos a favor, 13 contra e uma abstenção. O orçamento e as GOP tinham sido aprovados pelo executivo municipal no dia 22 de outubro, pela maioria social-democrata, com o voto contra dos dois vereadores eleitos pelo PS.
Segundo o presidente da autarquia, Álvaro Amaro, o orçamento é “ambicioso, mas realista”. “No segundo ano de mandato deste executivo, que se iniciou em outubro de 2017, cumpre dar continuidade às opções que foram assumidas e que consideramos estruturais para o desenvolvimento do concelho”, refere o autarca no documento. De acordo com o responsável, o orçamento contempla, “tal como em anos anteriores, as opções que têm subjacentes os interesses e necessidades legítimas e que são prioritárias na resolução dos problemas da população”.
Na nota introdutória do documento, Álvaro Amaro refere que o município valoriza “a melhoria da qualidade de vida ambiental, pela aposta no projeto da Guarda Cidade Sustentável, Bioclimática e Saudável, que se tem vindo a concretizar, na adoção de ações como a ansiada despoluição dos Rios Diz e Noéme ou da certificação do ar da Guarda”.
Durante a discussão do assunto, o autarca social-democrata disse que faz “ponto de honra” para que o orçamento para o próximo ano tenha “um bom nível de execução”.
“Este não é, nem será nunca o orçamento do PS”, disse o deputado Agostinho Gonçalves para justificar o voto contra da bancada socialista.
O CDS-PP votou contra devido à “manutenção da enorme carga fiscal sobre os munícipes”, segundo o deputado Henrique Monteiro. O deputado do BE, Marco Loureiro, votou contra os documentos por o partido não ter sido ouvido na sua elaboração. Aires Dinis, da CDU, absteve-se por considerar que o orçamento para 2019 tem alguns “aspetos positivos”, mas apresenta lacunas relacionadas com o apoio ao setor agrícola.
Por fim, o deputado do PSD Hugo Fernandes justificou o voto favorável da bancada social-democrata por o documento conter “eixos estratégicos para a Guarda” iniciados pelo atual executivo municipal em 2013.

 

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